
Israel estuda lançar um ataque ao Irã em meio à escalada de tensões nucleares e à frustração com o ime diplomático entre os iranianos e os Estados Unidos. A ofensiva, que já foi planejada anteriormente, pode ter como alvo instalações estratégicas iranianas.
O governo de Benjamin Netanyahu vê o programa nuclear iraniano como uma ameaça direta. Segundo autoridades estadunidenses, Israel está preparado para agir, especialmente após o Irã quase dobrar seu estoque de urânio altamente enriquecido nos últimos meses.
Apesar dos riscos de desestabilizar ainda mais o Oriente Médio, o recuo diplomático dos EUA e o fracasso das negociações com os iranianos reforçam a possibilidade de uma ofensiva. O governo de Masoud Pezeshkian, por sua vez, já discute medidas de resposta a um eventual ataque de Israel ao Irã.

Cinco perguntas e respostas para entender possível ataque de Israel ao Irã 6o2v2t
Por que Israel quer atacar o Irã agora? 1c38a
Israel considera que o Irã está próximo de produzir armas nucleares. O governo israelense vê a situação como um ponto de não retorno e quer impedir que Teerã tenha capacidade de construir uma bomba atômica.
O que desencadeou a atual tensão? 2b6a65
O Irã aumentou significativamente o nível de enriquecimento de urânio, segundo a AIEA. Além disso, Israel já foi alvo de mísseis iranianos em 2023 e respondeu com bombardeios na região.
Qual é o papel dos EUA nesse conflito? 3j2m53
Os EUA tentam negociar um novo acordo nuclear com o Irã, mas têm enfrentado dificuldades. Donald Trump declarou estar “menos confiante” em um acordo e reduziu a presença militar em regiões próximas.

O Irã está pronto para responder a um ataque? 224957
Autoridades iranianas já se reuniram para discutir possíveis reações. O país também teria obtido documentos secretos sobre o programa nuclear de Israel, embora isso ainda não tenha sido confirmado.
Quais locais podem ser alvos do ataque de Israel ao Irã? 2f4e2r
As principais instalações nucleares do Irã, como as de Natanz e Fordow, são vistas como possíveis alvos. Israel acredita que essas áreas estão mais vulneráveis após ataques anteriores às defesas iranianas.
*Com informações do Estadão Conteúdo